Investigado na Lava Jato, Braga mente sobre condenação do BNC
Fatos se referiram a uma das acusações que ainda pesam contra ele e se arrastam no Supremo Tribunal Federal (STF)

Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 18/01/2022 às 19:44 | Atualizado em: 18/01/2022 às 21:12
O senador Eduardo Braga (MDB), acusado de receber propina de 10% em todas as obras do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), divulga em suas redes e nos blogs, que ele compra com dinheiro investigado pela operação Lava Jato, que está fazendo a doação de 40 mil reais ganhos em ação judicial contra o BNC Amazonas.
Braga informa que a indenização decorreu de condenação por publicação ofensiva e mentirosa contra ele.
Ele, dessa maneira, mentiu mais uma vez, como está habituado.
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O BNC Amazonas não foi condenado em decisão irrecorrível. Na verdade, o advogado contratado pelo site testou positivo para covid-19 e perdeu prazo para recursos e para as impugnações que deveriam ser feitas no processo.
Perdeu o prazo porque morreu.
Os fatos, tidos como ofensivos e mentirosos contra a honra do senador, acusado de receber propinas na Lava Jato, se referiram a uma das acusações que ainda pesam contra ele e se arrastam no Supremo Tribunal Federal (STF).
O parlamentar não foi inocentado no caso Rico Taxi Aéreo. Para a Justiça brasileira, as graves acusações ainda são verdadeiras.
Aliás, senador, o senhor gosta de ficar com uma parte em tudo. Doe todo o dinheiro do processo. Pegue a outra metade e doe também.
Caridade zero
Apontado entre os parlamentares mais ricos do país, depois de ter sido governador do Amazonas por duas vezes, Braga não é reconhecido no estado onde fez-se milionário como uma pessoa generosa.
Não se tem notícia no Amazonas que tenha feito qualquer doação a entidades filantrópicas alguma vez na vida.
Como resultado, o BNC Amazonas seguirá vigilante, sem se intimidar. Os casos de corrupção, principalmente com o dinheiro público, seguirão sendo denunciados, em qualquer nível. A esperança de todo o Amazonas é que um dia a justiça se faça contra os que assacam os bens da coletividade.
Foto: Pedro França/Agência Senado