Joaquim Barbosa já está na frente de Alckmin e Ciro Gomes, diz Datafolha

Primeiro negro a se tornar membro do Supremo Tribunal Federal (STF), do qual também foi presidente, o ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB) é o grande fenômeno da pesquisa Datafolha, de intenção de votos, publicada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo. Filiado no limite final do prazo das inscrições partidárias para quem deseja participar da […]

15/04/2018 06:35

Primeiro negro a se tornar membro do Supremo Tribunal Federal (STF), do qual também foi presidente, o ex-ministro Joaquim Barbosa (PSB) é o grande fenômeno da pesquisa Datafolha, de intenção de votos, publicada neste domingo pelo jornal Folha de S. Paulo.

Filiado no limite final do prazo das inscrições partidárias para quem deseja participar da disputa eleitoral de 2018, 6 de março, Barbosa aparece na frente de nomes que já costuram suas candidatura há anos.

Em sete cenários simulados, segundo o jornal, o instituto encontrou em seis deles o ex-ministro na frente do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e do senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello.

Outro detalhe é que ele aparece colado, tecnicamente empatado com a ex-senadora Marina Silva (Rede), que está na cola de Jair Bolsonaro, que por sua vez não supera os 17% de intenção de votos, mesmo com Lula fora do pleito.

O petista caiu, mas segue liderando a corrida, com 31 das intenções, que já é um índice em queda em relação ao último estudo do Datafolha, feito no fim de janeiro.

A Folha não deu importância à chegada de Joaquim Barbosa na disputa. Ele oscita de 8% a 10% de intenções de votos.

Estranhamente, a Folha escondeu o fato ressaltando sua tinta nas intenções de votos ao petista e repetindo informação que já se conhece sobre Jair Bolsonaro e Marina Silva.

Joaquim Barbosa, ao contrário, nem filiado era há cinco dias antes do início da coleta dos dados para a pesquisa e ainda assim apareceu com notável possibilidade de se tornar o primeiro negro a subir a rampa do Palácio do Planalto para comandar o País.

Essa hipótese deve ser considerada porque o neopolítico, que relutou a aceitar convite para se filiar, ainda não falou como candidato e porque a campanha eleitoral ainda nem começou.

A filiação de Joaquim Barbosa já mostra resultado alto na aposta alta que o PSB fez nos últimos quatros anos, quase anos depois da legenda perder, em plena campanha, em desastre aéreo, sua maior possibilidade chegar ao poder com o ex-governador Pernambuco Eduardo Campos, falecido em agosto de 2014.