O presidente da Fundação Cultural Palmares , Sérgio Camargo, disse nesta segunda-feira (10), que “parcela significativa dos jornalistas é usuária de cocaína” e que, por isso, a classe seria “defensora” de traficantes.
A declaração foi feita no Twitter dele e fazia referência a uma publicação feita pelo jornal Folha de S. Paulo.
Na reportagem , o veículo noticiou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que as 28 pessoas mortas durante a operação policial na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, eram “traficantes que roubam, matam e destroem famílias”.
Segundo Sérgio Camargo, na publicação do Poder 360 , a defesa “ferrenha e incondicional” que o jornal faz de traficantes é explicada porque parcela dos jornalistas é usuária de drogas.
“Trabalhei quase trinta anos em algumas das maiores redações de São Paulo. Parcela significativa dos jornalistas é usuária de cocaína. A defesa ferrenha e incondicional que fazem de traficantes pouco ou nada tem a ver com o interesse público. Se é que me entendem…”, escreveu no Twitter.
Desde a deflagração da operação Exceptis pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, personalidades ligadas a Bolsonaro têm defendido as ações da polícia nas redes sociais.
O governador do Rio de Janeiro Cláudio Castro também se manifestou em favor dos agentes. A defesa foi feita em vídeo divulgado na sexta-feira (7).
De acordo com Castro, a operação foi planejada e cumpria mandados de prisão.
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