A Justiça Federal tornou indisponível R$ 259,7 milhões de 15 pessoas denunciadas por fraudes no Postalis. A fortuna, contudo, nada mais é do que o fundo de pensão dos funcionários dos Correios.
De acordo com o Correio Braziliense, a Justiça também decidiu por levantar o sigilo das investigações.
Essa é a segunda denúncia apresentada pela força-tarefa da operação Greenfield (na foto, o escândalo dos Correios foi parar no Senado ).
Ainda segundo a Justiça, o objetivo do bloqueio dos recursos foi garantir a reparação do dano causado, em caso de condenação.
Por sua vez, os acusados respondem pelos crimes de gestão fraudulenta e temerária.
Consta, ainda, na denúncia a emissão, oferta e negociação de valor mobiliário sem lastro.
Responderão, também, por desvio de recursos de instituição financeira, tráfico de influência e lavagem de dinheiro.
Veja a lista dos que tiveram os bens bloqueados:
1 – Alexej Predtechensky (Postalis);
2 – Adilson Florêncio da Costa (Postalis);
3 – Ricardo Oliveira Azevedo (Postalis);
4 – Mônica Christina Caldeira Nunes (Postalis);
5 – José Carlos Rodrigues Sousa (Postalis);
6 – José Carlos Lopes Xavier (BNY Mellon);
7 – Arthur Mário Pinheiro Machado (MPLA);
8 – Milton de Oliveira Lyra Filho (intermediador);
9 – Martin Fernando Cohen (MPLA);
10 – Patrícia Bittencourt de Almeida Iriarte (MPLA);
11 – Rafael Padilha Calábria (BMA);
12 – Renato Zanetti Godoi (Baker Tilly);
13 – Marco Túlio Fiorese (Baker Tilly);
14 – Sérgio Luiz Botelho Battaglia (BNY Mellon) e
15 – Carla Lúcia Lopes (BNY Mellon).
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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado – 6/8/2018