Justiça bloqueia R$ 1,8 milhão da Globo a pedido da Samel

Jornal O Globo e blogueira Malu Gaspar iniciaram em 2021 campanha de difamação do estudo realizado em hospitais da Samel no Amazonas

05/02/2022 11:57

Da Redação do BNC Amazonas

A editora Globo, que publica o jornal O Globo, sofreu bloqueio judicial de R$ 1,8 milhão. Motivo: ataques à empresa amazonense Samel e ao estudo da droga proxalutamida contra a covid. Além disso, descumprimento de ordem da Justiça para dar ao presidente do grupo de saúde o devido espaço de resposta à ofensiva do jornal.

A ordem é do juiz Manuel Amaro de Lima, da 3ª Vara Cível e de Acidentes de Trabalho de Manaus, do dia 2.

Trata-se de mais uma vitória, a quarta, obtida pelo presidente da Samel, Luís Alberto ‘Beto’ Nicolau, contra o grupo Globo. Conforme o empresário, a luta é pela campanha infame, de má-fé, que o jornal, por meio da jornalista Malu Gaspar, iniciou em abril de 2021. Sem provar nada, desde então a colunista passou a apontar que a pesquisa realizada por cientistas em hospitais da Samel tinha indícios de fraudes e outras irregularidades.

No entanto, o estudo clínico no qual a Samel foi tão somente escolhida como campo de pesquisa se revelou um sucesso no Amazonas. O resultado, inclusive, já está no trâmite de reconhecimento pela comunidade científica. Por exemplo, publicação do estudo em revista especializada de nível mundial.

De acordo com Beto Nicolau, no Amazonas não houve uma vítima sequer de reação grave ao uso da proxalutamida. Ao contrário, a droga ajudou a salvar dezenas de vidas das garras do coronavírus.

Conforme a determinação de Amaro de Lima, O Globo também foi obrigado a republicar direito de resposta de Beto Nicolau de outubro de 2021. É que, desde lá, em desrespeito a outras decisões da Justiça, o jornal voltou a publicar ataques à Samel e ao estudo.

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Prisão negada

Do atual pedido da Samel, o juiz negou a prisão do diretor de redação de O Globo e da colunista Malu Gaspar. No entanto, fixou em R$ 100 mil a multa diária em caso de desobediência à sua ordem.

O jornal afirmou que vai recorrer da decisão porque defender que o conteúdo das reportagens é “acurado” e “de interesse público”.

Beto Nicolau afirmou que doará tudo que resultar das ações contra o grupo Globo a instituições de caridade.

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