LGBTQI+ elege dobro de candidatos em relação a 2018

A eleição trouxe conquistas históricas para a comunidade.

Brasil continua o país do mundo onde pessoas LGBT+ são assassinadas

Publicado em: 03/10/2022 às 19:49 | Atualizado em: 03/10/2022 às 22:16

As eleições desse domingo (2) ficaram marcadas pelo recorde de pessoas LGBTI+ eleitas. Foram ao menos 18 parlamentares em todo o Brasil, segundo levantamento da plataforma VoteLGBT. As informações são do Metrópoles.

O número é o dobro do último pleito, em 2018, quando nove candidaturas foram escolhidas. Entre os vitoriosos, 16 são mulheres e, 14, negras.

A eleição trouxe conquistas históricas para a comunidade. Pela primeira vez, uma mulher trans e uma travesti vão ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, com a vitória de Érika Hilton (PSol), em São Paulo, e Duda Salabert (PDT), em Minas Gerais.

Outras duas candidaturas completarão a bancada LGBTI+ no Congresso: Daiana Santos (PCdoB), mulher lésbica eleita no Rio Grande do Sul, e Dandara (PT), bissexual e pedagoga de Minas Gerais.

Os outros 14 candidatos conquistaram vagas nas câmaras estaduais e distrital. No Distrito Federal, Fábio Félix (PSol) bateu o recorde de deputado mais votado da história da Câmara do DF, com 51.792 votos.

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Mapeamento

O mapeamento das candidaturas foi feito a partir da declaração dos postulantes na plataforma VoteLGBT.

A organização já havia registrado número recorde de candidaturas neste ano: 317 contra 157 nomes da última eleição.

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Foto: Divulgação/Blog da Saúde/MG