Liberação do FGTS injetará R$ 42 bilhões na economia até 2020

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 24/07/2019 às 17:09 | Atualizado em: 24/07/2019 às 17:45

Os saques do FGTS e do PIS-Pasep devem injetar R$ 42 bilhões na economia até 2020. É o que pretende o governo federal ao anunciar a liberação dos fundos, nesta quarta-feira, dia 24.

De acordo com o governo, segundo a publicação do portal G1, os saques do FGTS começarão em setembro. Os saques do PIS-Pasep começam em agosto.

O anúncio aconteceu no Palácio do Planalto, em cerimônia com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, dos R$ 42 bilhões que o governo prevê que serão injetados na economia , R$ 30 bilhões serão liberados em 2019 e os outros R$ 12 bilhões, em 2020.

Dos R$ 30 bilhões previstos para este ano, R$ 28 deverão ter origem nos saques do FGTS e outros R$ 2 bilhões, nas contas do PIS-Pasep.

No ato, acompanhado por G1, Bolsonaro assinou uma medida provisória (MP) para permitir os saques.

De acordo com o governo, o saque será de até R$ 500 por conta (saiba como consultar saldo do Fundo).

O governo também informou que:

– quem tiver conta na Caixa, o banco depositará automaticamente o valor;

– quem não tiver conta na Caixa deverá seguir o cronograma será divulgado pelo banco;

– quem tiver o Cartão Cidadão poderá fazer o saque em caixa automático;

– saques inferiores a R$ 100 poderão ser feitos em casas lotéricas, mediante apresentação de carteira de identidade e CPF;

– será criada a modalidade saque-aniversário;

– quem optar pelo saque-aniversário poderá utilizar os recursos como garantia para empréstimo pessoal;

– não haverá alteração na multa de 40% em caso de demissão sem justa causa se o trabalhador migrar para o saque-aniversário;

– a liberação dos saques deve beneficiar 96 milhões de trabalhadores.

Atualmente, há cerca de 260 milhões de contas ativas e inativas no FGTS. Desse total, cerca de 211 milhões (80%) têm saldo de até R$ 500.

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Foto: Reprodução/Ceará Agora