Massacre histórico nos presídios do AM repercute na mídia nacional
Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 28/05/2019 às 07:34 | Atualizado em: 28/05/2019 às 07:34
O assassinato de 55 presos entre o domingo e a segunda, dia 27, em quatro presídios de Manaus ganhou manchetes em todos os veículos do país, dos impressos às mídias de internet. E daí para o mundo.
Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, O Globo, maiores e mais tradicionais do país, estamparam com destaque os episódios sangrentos que deixaram o Amazonas na nefasta primeira posição em massacres em presídios.
As 15 mortes no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) no domingo, durante o horário de visita aos presos, e mais 40 corpos encontrados nas celas do Compaj, Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) e Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) na segunda.
Há ainda feridos em hospitais, em número ainda não divulgado oficialmente e nem quanto ao estado de saúde.
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Providências
Oficialmente, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) atribui as mortes a criminosos de uma mesma facção. Os mandantes já estariam identificados.
Segundo o governador Wilson Lima (PSC), a inteligência da Seap identificou que cerca de 200 presos estavam marcados para morrer. A providência foi trocar esse grupo de celas.
Ele anunciou na manhã desta terça que o sistema vai emitir um boletim a cada 30 minutos atualizando as providências que estão sendo tomadas na identificação e liberação das vítimas, controle dos presídios, ajuda federal e outras.
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Fotomontagem BNC Amazonas