O Ministério da Saúde atualizou a recomendação quanto à vacina da Janssen, aplicada anteriormente como dose única. A partir de agora, uma segunda dose da Janssen será aplicada com intervalo de oito semanas após a primeira.
Após concluir o ciclo vacinal, uma dose de reforço será aplicada respeitando o prazo de cinco meses recomendado pela pasta.
“No início, a recomendação era que essa vacina fosse de dose única. Hoje, nós sabemos que é necessária essa proteção adicional. Então, os que tomaram a vacina da Janssen vão tomar a segunda dose do mesmo imunizante. […] A sequência é: completou cinco meses da segunda dose, receberá uma dose de reforço, preferencialmente com uma vacina diferente”, explicou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A orientação do Ministério da Saúde segue tendência mundial.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a imunização da Janssen (da Johnson & Johnson ) também já vem sendo reforçada.
“Quem tomou a Janssen completará o esquema vacinal. Embora seja de dose única, compete a nós [Ministério da Saúde] as definições. A pessoa tomará duas doses, em um intervalo de dois meses”, completou a Secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo.
Campanha
De 20 a 26 de novembro, postos de vacinação em todo país estarão preparados para intensificar a imunização dos brasileiros. A campanha será veiculada na TV, rádio, internet e outras mídias a partir desta quarta (17).
Com mais de 350 milhões de vacinas distribuídas, a maior campanha de vacinação da história do Brasil faz um chamado importante para os brasileiros “atrasadinhos”, publica site do Ministério da Saúde.
Mais de 21 milhões de pessoas precisam voltar aos postos de vacinação para tomar a segunda dose.
Com o slogan “Proteção pela metade não é proteção”, o Ministério da Saúde lançou, nesta terça-feira (16), a campanha Megavacinação, que tem como público-alvo toda a população acima de 18 anos.
O ministro Marcelo Queiroga destacou que o cenário epidemiológico do país está equilibrado e mostra, dia após dia, melhora nos índices de casos e óbitos de covid.
“A melhora se deve a eficiência das políticas públicas lideradas pelo Ministério da Saúde e executadas na ponta pelos estados e municípios”, afirmou.
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Foto: Walterson Rosa/MS