MPF recomenda investigar ministro pelo que disse em reunião

Representação menciona fala de Salles na reunião ministerial, quando gestor afirmou que era hora de aproveitar para 'passar a boiada'

Ferreira Gabriel

Publicado em: 27/05/2020 às 13:34 | Atualizado em: 27/05/2020 às 13:34

A 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), entrou com um pedido de investigação ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.  Sobretudo trata-se de crime de responsabilidade. Bem como e de improbidade cometido por ele, em sua fala na reunião ministerial.

A representação foi apresentada a Procuradoria Geral da República (PGR). E também pela Procuradoria Geral do Distrito Federal.

Conforme o documento do órgão, é citado que desde o início de sua atuação há “flagrante violação” do dever de proteger a área. Além disso é mencionada a fala de Salles. Esta, portanto, na reunião ministerial do dia 22 de abril. Sobretudo quando o gestor afirmou que era necessário aproveitar o momento para “ir passando a boiada”.

“Observa-se que as declarações do Ministro de Estado durante o vídeo revelam claraintenção de promover a desregulamentação do Direito Ambiental pátrio, oportunamente no períododa pandemia, galgando-se do foco em problemas a ela associados pela mídia e população, emflagrante infringência aos princípios da Administração Pública da moralidade, eficiência,legalidade, impessoalidade e publicidade”, diz o documento.

A representação foi feita a Procuradoria Geral da República (PGR). E também pela Procuradoria Geral do Distrito Federal.

Conforme o documento do órgão, é citado que desde o início de sua atuação há “flagrante violação” do dever de proteger a área. Além disso é mencionada a fala de Salles. Esta, portanto, na reunião ministerial do dia 22 de abril. Sobretudo quando o gestor afirmou que era necessário aproveitar o momento para “ir passando a boiada”.

“Observa-se que as declarações do Ministro de Estado durante o vídeo revelam clara intenção de promover a desregulamentação do Direito Ambiental pátrio, oportunamente no período da pandemia, galgando-se do foco em problemas a ela associados pela mídia e população, em flagrante infringência aos princípios da Administração Pública da moralidade, eficiência, legalidade, impessoalidade e publicidade”, diz o documento.

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Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

 

 

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