O Brasil ocupa a 1ª posição no ranking de juros reais (as taxas de juros atuais descontadas a inflação projetada para os próximos 12 meses), no mundo
Como resultado, ganhando o pódio desde a penúltima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). México, Hungria, Colômbia e Indonésia seguem respectivamente na lista.
A reportagem de Jessica Brasil Skroch, hoje (16) no Uol, destaca que a análise considera uma combinação de inflação projetada para os próximos 12 meses.
Isso via coleta do relatório Focus do Banco Central de 4,81%, e a taxa de juros DI a mercado dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido (agosto de 2023).
Então, em qualquer cenário, seja de alta de juros de 25, 50 ou 75 pontos-base, o Brasil mantém a colocação em primeiro lugar.
Assim, mesmo com a queda do preço de commodities, há um aumento expressivo no número de bancos centrais que sinalizam preocupação com a inflação, aponta o documento.
“Os programas de aperto quantitativo continuam lentos e o movimento global de políticas de aperto monetário continuou a ganhar força”, contextualizam Infinity Asset e MoneYou.
Terceiro
Além disso, o Brasil, no ranking de juros, mantém a sua posição de terceiro país com a maior taxa de juros no mundo.
Esse, portanto, é o levantamento feito pelo ranking global de juros nominais da Infinity Asset em parceria com o MoneYou.
Por conseguinte, em primeiro lugar está a Argentina, como uma taxa de 60%, seguida da Turquia, que aplica taxa de 14%. O Brasil está na frente de Hungria, Chile e Colômbia.
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Foto: Marcello Casal/Agência Brasil