O drama de famílias venezuelanas aconteceu repentinamente ao serem separadas pelos Estados Unidos da América (EUA), conforme publicou nesta terça-feira (8) a Folha/Uol.
Desse modo, muitas foram separadas pelo fechamento repentino da fronteira pelo governo Biden, no mês passado, para os migrantes venezuelanos.
Segundo a informação da Folha/Uol, referindo-se às famílias que chegavam em grande número aos EUA.
Ainda de acordo com a publicação, a decisão de expulsar os venezuelanos era da pandemia, que permite expulsões rápidas.
Ou seja, antes aplicada principalmente a mexicanos e centro-americanos, teve o efeito imprevisto de isolar muitas famílias venezuelanas em lados opostos da fronteira EUA-México.
Por exemplo, um venezuelano em Utah ganhou dinheiro suficiente para mandar buscar sua mulher e três filhos pequenos.
Entretanto, todos foram retidos no México quando foi anunciada a ampliação da política de expulsão.
Além dele, uma venezuelana que chegou a Nova York em setembro com seu marido e dois filhos disse que sua mãe e irmãs ficaram retidas na Costa Rica.
Dessa forma, ficaram incapazes de se juntar a ela se a fronteira permanecesse fechada.
“Elas não podem voltar para casa, porque teriam que atravessar a selva. E não podem vir para cá”, disse a mulher, Loiseth Colmenares, 30. “A maioria das famílias está assim —tínhamos familiares a caminho e agora não podemos trazê-los. Estamos perdendo a esperança de nos reunirmos com nossas famílias.”
Portanto, o governo Biden criou um novo ciclo de confusão e ansiedade quando de repente impediu a entrada da maioria dos venezuelanos —incluindo muitos que se reuniriam com parentes que já estavam nos EUA.
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Foto: Divulgação/ebc