Operação Cloroquina de Bolsonaro usou cinco ministérios e Forças Armadas

Estratégia para desovar o "tratamento precoce" com cloroquina envolveu o Amazonas e demais estados do Norte e Nordeste, principalmente

Bolsonaro e Pazuello compra de cloroquina

Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 06/02/2021 às 21:40 | Atualizado em: 06/02/2021 às 21:40

Para distribuir quase 6 milhões de comprimidos de cloroquina e hidroxicloroquina, o presidente da República, Jair Bolsonaro, montou operação de guerra.

Mobilizou para distribuir o “tratamento precoce” do coronavírus (covid) cinco ministérios, incluindo o da saúde, e as Forças Armadas por terra e ar. Além dessa tropa, Bolsonaro ainda colocou na estratégia uma empresa estatal e dois conselhos da pasta de Paulo Guedes (Economia).

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A distribuição da cloroquina, portanto, é parte da política de Bolsonaro e seu ministro Pazuello. Para isso, o governo federal oferece orientação técnica, fecha os olhos na fiscalização do remédio e ainda dá isenção de impostos.

Essa afirmações fazem parte de reportagem nacional, com repercussão via O Antagonista neste sábado (6).

Estados do Norte, incluindo o Amazonas, e do Nordeste foram alvos preferidos da tática de “desova” da cloroquina.

Foto: Reprodução/Agência Brasil