Para PF, Bolsonaro não prevaricou no caso Covaxin
No relatório enviado ao Supremo, a PF afirmou que não viu necessidade de tomar o depoimento de Bolsonaro por ter concluído que não houve crime
Da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 31/01/2022 às 15:41 | Atualizado em: 31/01/2022 às 15:41
Para Polícia Federal (PF), o presidente Jair Bolsonaro (PL) não prevaricou no caso da negociação para compra da vacina indiana Covaxin.
A PF tomou como base os depoimentos dados à CPI da covid feito pelo funcionário do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e pelo irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF).
Segundo o g1, os irmãos disseram que se encontraram com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
Na ocasião, eles relataram as suspeitas envolvendo as negociações para aquisição da Covaxin.
Dessa forma, primeiro, Bolsonaro confirmou o encontro com os irmãos, mas disse que não o avisaram sobre as suspeitas.
Depois, o governo passou a dizer que Bolsonaro tomou conhecimento e que repassou a denúncia ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Nesse sentido, Bolsonaro não deixou de comunicar a suspeita.
Portanto, no relatório enviado ao Supremo, a PF afirmou que não viu necessidade de tomar o depoimento de Bolsonaro por ter concluído que não houve crime.
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Foto: Clauber Cleber Caetano/PR