Após o pastor Milton Ribeiro, ex-ministro da educação, disparar arma de fogo de forma acidental, a defesa do armamento passou a ganhar espaço de defesa entre líderes do segmento religioso.
Isso desde a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência. Como informa o Último Segundo.
Conforma a publicação, até dentro da bancada evangélica do Congresso, que chegou a se posicionar contra decretos pró-armas editados pelo presidente no passado.
Contudo, existem aqueles que propagam o assunto.
Por exemplo, Milton Ribeiro, pastor presbiteriano, que disparou um tiro acidental na área de check-in do aeroporto de Brasília tem porte de arma expedido pela Polícia Federal e registro de Caçador, Atirador Desportivo ou Colecionador (CAC) emitido pelo Exército.
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Movimentos de pastores
Além dele, o pastor pentecostal da Assembleia de Deus e ex-vereador pelo Republicanos, Cláudio Ferreira virou coordenador do grupo Pró-Armas em Sergipe.
Em vídeos publicados nas redes, ele explica como tem estruturado o movimento no Estado.
Dessa forma, ele procura apoio e patrocínios de donos de clubes de tiro e lojas de arma, além de pessoas dispostas a defender a agenda em cargos políticos.
Nesse sentido, o pastor ressalta a organização de caravanas para protestar em Brasília.
“A grande maioria abraçou a causa aqui. (…) Nós [o pró-armas] já crescemos uns 70%, 80% do que éramos no passado. (…) Sabemos que hoje o pró-armas é a esperança de adquirirmos algum direito”.
Da mesma forma, em Pernambuco, o pastor e vereador pelo PP, Junior Tércio, e a sua mulher, deputada estadual Clarissa Tércio (PP), também incorporaram a pauta à sua agenda.
O casal exibe fotos em que aparecem armados de pistola e escopeta num clube de tiro. Em uma delas, incluíram a seguinte mensagem:
“Juntos enfrentaremos todas as guerras, seja no mundo espiritual ou material”.
Ainda de acordo com o Último Segundo , o líder da Igreja Ministério da Fé, o pastor Fadi Faraj é outro propagador da tese de que o “direito de defesa é bíblico”.
“A questão é defender nossos valores e família. A Bíblia não contradiz defender a família. Por exemplo, quando a Palavra diz “não matarás”, é “defenderás” também”, afirma Faraj.
Foto: Divulgação/Igreja Presbiteriana