Pede demissão a ministra que reclamou do salário de R$ 33 mil

Publicado em: 19/02/2018 às 18:50 | Atualizado em: 19/02/2018 às 18:50
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, entregou o cargo, nesta segunda-feira (19), ao presidente Michel Temer.
A informação foi confirmada pelo Palácio do Planalto, que ainda não informou o motivo da demissão.
De acordo com a assessoria de imprensa do Planalto, o cargo será ocupado interinamente pelo subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, que passará a acumular as duas funções.
Luislinda Valois estava no posto desde fevereiro de 2017, quando Temer editou uma medida provisória dando status de ministério à secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça.
Desembargadora aposentada, Luislinda pediu ao governo para acumular a aposentadoria de R$ 30.400 e o salário de ministra, de R$ 30.934, alegando que, ao receber o teto do funcionalismo público, de R$ 33.700 (aposentadoria + parte do salário de ministra), estava vivendo situação semelhante ao “trabalho escravo”.
Ao discursar em um evento no Rio de Janeiro com o presidente Michel Temer, em novembro, Luislinda disse ser “pobre e de periferia”.
Ela era o penúltimo nome do PSDB no governo Temer desde que o então ministro das Cidades, Bruno Araújo, e o da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, pediram exoneração no fim do ano passado.
O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, que também é tucano, continua no cargo.
Fontes: Agência Brasil e G1
Foto: Divulgação/OAB-PR