PGR cobra de quadrilha do MDB devoluĂ§Ă£o de R$ 3 bilhões da Caixa

Publicado em: 29/07/2019 Ă s 20:59 | Atualizado em: 29/07/2019 Ă s 20:59

A força-tarefa da OperaĂ§Ă£o Greenfield apresentou quatro ações de improbidade contra os emedebistas Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves (foto), alĂ©m de outros 14, em que cobram R$ 3 bilhões para reparaĂ§Ă£o de danos causados Ă  Caixa EconĂ´mica Federal e no FGTS. As informações sĂ£o do EstadĂ£o.

Segundo a publicaĂ§Ă£o do portal, as ações, movidas na esfera cĂ­vel, se referem a fatos que chegaram a ser denunciados pela Procuradoria Geral da RepĂºblica (PGR) na esfera criminal, pelas supostas propinas e lavagem de dinheiro, e tem como objetivo a recuperaĂ§Ă£o dos supostos prejuĂ­zos Ă  instituiĂ§Ă£o financeira.

As peças na esfera civil se dividem em propinas pagas pelos frigoríficos Marfrig e Bertin, também pela BR Vias, pertencente a Henrique Constantino, dono da Gol, e pelo Grupo J&F.

A aĂ§Ă£o referente Ă  mais alta cifra em propinas diz respeito Ă  J&F. Segundo a Procuradoria, entre 2011 e 2015, sob o comando do ex-presidente da CĂ¢mara, Eduardo Cunha (MDB), pegaram R$ 182 milhões, o que envolveu operaĂ§Ă£o do FI-FGTS para em suposto benefĂ­cio do grupo. Outros quatro sĂ£o acusados, entre eles ex-vices da Caixa.

Delatores, como FĂ¡bio Cleto, LĂºcio Bolonha Funaro, Alexandre Margotto, Henrique Constantino e Joesley Batista, entre outros nĂ£o foram responsabilizados nas ações civis, jĂ¡ que firmaram acordo de colaboraĂ§Ă£o com o MPF.

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Foto: ReproduĂ§Ă£o/baianafm.com.br