Parlamentares do PL tentaram criar comoção pública ao levar à Brasília a esposa e um dos filhos de Ezequiel Ferreira Luís, um dos envolvidos no golpe de 8 de janeiro.
Ezequiel, condenado por crimes graves, como tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, fugiu após quebrar a tornozeleira eletrônica, temendo uma sentença de 14 anos de prisão.
A família de Ezequiel foi usada para pressionar o presidente da Câmara, Hugo Motta, a agilizar a tramitação do PL da Anistia, defendido por bolsonaristas, mas contestado por críticos que apontam a gravidade dos crimes cometidos.
O texto critica a tentativa de humanizar os golpistas, comparando o tratamento dispensado a eles com a indiferença às famílias de outros presos, especialmente os que cumprem pena por crimes como tráfico de drogas.
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Além disso, destaca a postura do ministro da Defesa, José Múcio, que defende a “dosimetria” das penas, sugerindo que pessoas com menor envolvimento nos ataques possam ser libertadas.
A aprovação do PL da Anistia, se ocorrer, é considerada inconstitucional, e a expectativa é de que o STF o derrube.
O texto alerta para os riscos de uma possível impunidade e defende a punição exemplar dos responsáveis pelo ataque às instituições democráticas.
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Foto: reprodução/Felipe Pereira/UOL