PolĂ­cia conclui que assessor de Bolsonaro cometeu crime de preconceito no Senado

JĂ¡ que a mĂ£o posicionada formando as letras WP conota "white power", ou poder branco

PolĂ­cia conclui que assessor de Bolsonaro cometeu crime de preconceito no Senado

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas

Publicado em: 05/05/2021 Ă s 17:43 | Atualizado em: 05/05/2021 Ă s 17:43

A PolĂ­cia Legislativa concluiu que o assessor especial para Assuntos Internacionais da PresidĂªncia da RepĂºblica, Filipe Martins, cometeu crime no Senado.

Desse modo, segundo a Polícia, o crime é resultante de preconceito ou raça de cor. O caso envolve o gesto feito em março pelo assessor.

Como resultado, Felipe Martins acompanhava a fala do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto AraĂºjo sobre os esforços do Itamaraty para viabilizar a aquisiĂ§Ă£o de vacinas contra a covid.

Conforme o G1, Martins estava sentado atrĂ¡s dele na sala do plenĂ¡rio virtual.

Ainda assim, logo no inĂ­cio da sessĂ£o, durante a fala de abertura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Martins juntou os dedos indicador e polegar da mĂ£o direita de forma arredondada e passou sobre o paletĂ³ do terno que trajava.

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EntĂ£o, o gesto foi considerado obsceno pelos parlamentares. E, que, tambĂ©m associa a uma saudaĂ§Ă£o utilizada por supremacistas brancos.

Ou seja, jĂ¡ que a mĂ£o posicionada desse jeito forma as letras WP (“white power”, ou poder branco).

Dessa maneira, o Museu do Holocausto no Brasil, com sede em Curitiba, se pronunciou.

Ao passo que, afirmou que, nos Estados Unidos, o gesto Ă© um sĂ­mbolo de Ă³dio empregado por militantes de extrema-direita.

Sob o mesmo ponto de vista, a Polícia Legislativa investigou a conduta e o processo corre em segredo de Justiça.

Segundo a TV Globo apurou, portanto, a Procuradoria da RepĂºblica do Distrito Federal jĂ¡ recebeu o inquĂ©rito, no dia 26 de abril.

Leia mais sobre o assunto no G1.

Foto: ReproduĂ§Ă£o / Tv Senado