Em operação conjunta da Polícia Civil do DF (PCDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) nesta quinta-feira (21), os suspeitos de ameaçar de morte juízes . Assim como promotores e políticos foram encontrados em um escritório no Lake Side. Este localizado em residencial de luxo às margens do Lago Paranoá.
De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), Giancarlos Zuliani, existe a possibilidade de que eles façam parte de grupo financiado.
“No endereço, funcionava um escritório de um grupo com pensamento antidemocrático voltado para a atuação do estado de sítio por militares. Eles têm várias cartilhas e material impresso nesse sentido e nós encontramos provas das ameaças com a lista dos e-mails de juízes. Não restam dúvidas do envolvimento e das ameaças generalizadas a integrantes do Judiciário e do Ministério Público”, destacou o titular da DRCC.
Ainda segundo a investigação, o grupo recebia financiamento. “Existem as pessoas que ficam direto no escritório produzindo vídeos para a internet e um porta-voz, que aparece nas gravações. Percebemos que são pessoas financiadas. Moram em um local com aluguel caro, possuem veículos e gastam combustível para rodar o dia inteiro divulgando o material. Eles não têm fonte de renda que justifique o padrão de vida no local. Eles próprios, informalmente, admitiram isso”, assinalou Giancarlos Zuliani.
A PCDF investiga a origem do financiamento. Sobretudo para saber se há políticos ou partidos envolvidos.
A gráfica que emitia as cartilhas também será alvo de investigação. Os acusados ainda não prestaram depoimentos. De maneira informal, assumiram que a “sentença de morte aos traidores da pátria”. Este, portanto, assunto do e-mail enviado aos juízes, “naturalmente vai acontecer”.
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Foto: Policia Civil/DF/Divulgação
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