Por Rosiene Carvalho e Israel Conte , da Redação
O prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB), afirmou ao BNC na manhã desta quarta-feira, dia 11, na Colônia Antonio Aleixo, Zona Leste de Manaus, que o movimento que critica sua gestão e pede transparência na aplicação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), não vai para frente porque faz “uma conta mentirosa”.
“Reunir é da democracia. Mas chamar a secretária Kátia (Helena Serafina Schweickardt) de negra, me atacar pessoalmente. Isso não é uma coisa normal (…) Veja como a estatística pode acertar mentirosos. O Fundeb repassa R$ 109 milhões e gasta R$ 98 milhões pagando empresas. Então, sobra R$ 11 milhões para a folha. Parece uma desumanidade. Uma desumanidade que é falsa. Nosso Fundeb não foi de R$ 109 milhões. Este é o atrasado que o Governo Federal repassou e nós fizemos o uso que achávamos que era necessário. Agora, o nosso Fundeb foi de R$ 740 milhões. Então, nós gastamos 82,06% com folha, com pessoal. Sem atrasar 13º, já está depositado na conta”, disse o prefeito.
Artur afirmou que reúne constantemente com diretores de escola e, nestes momentos, informa que a prefeitura está fazendo as progressões horizontais, verticais e o reenquadramento dos professores do município.
“Abono é uma coisa superada, atrasada, porque não incorpora para o cálculo da aposentadoria nem incorpora como base dos futuros reajustes. É uma atitude ou desesperada ou demagógica. Não trabalho assim. Fiz as progressões horizontais por tempo de serviço, estou mandando para o Diário, mas antes assino uma cartinha para cada um. Tenho esse prazer. Fizemos as promoções verticais que são aquelas por titularidade. Estamos fazendo os reenquadramentos. Isso vai ser uma coisa séria, p orque quem é promovido hoje vai ser promovido daqui a um ano”, afirmou.
O prefeito voltou a colocar as manifestações na conta de adversários antigos dele em período eleitoral.
“Eu não gosto muito de falar em eleição. Mas, nossa! São fregueses de caderno meu há 250 anos (…) Gente que não consegue mobilizar e que não entra no coração dos professores que se valem de mentiras para tentar engodar a boa fé de alguns”, disse.
Arthur afirmou que espera aprovar ainda este ano os reajustes da data base da prefeitura.
“Por exemplo, o da Semed, em janeiro será o que era devido de 2017 e, em maio, a data base do ano. A arrecadação melhorou e podemos retomar o círculo virtuoso de jamais desrespeitar uma data base”, disse.
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