Presidente da CĂ¢mara escapa de processo por receber suposta propina
De acordo com a denĂºncia, Lira teria recebido os valores em 2012. O caso foi denunciado pela Procuradoria-Geral da RepĂºblica em junho de 2021

Publicado em: 10/02/2022 Ă s 15:43 | Atualizado em: 10/02/2022 Ă s 15:43
A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou para rejeitar uma aĂ§Ă£o apresentada no Ă¢mbito da OperaĂ§Ă£o Lava Jato contra o atual presidente da CĂ¢mara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na aĂ§Ă£o, o parlamentar era acusado de ter recebido R$ 1,5 milhĂ£o em propina.
De acordo com a denĂºncia, o presidente teria recebido os valores em 2012. O caso foi denunciado pela Procuradoria-Geral da RepĂºblica em junho de 2021. O relator do processo, ministro Edson Fachin, entendeu que o MinistĂ©rio PĂºblico nĂ£o conseguiu provar crime de corrupĂ§Ă£o atribuĂdo ao deputado.
Seguiram o voto de Fachin, atĂ© o momento, os ministros Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, CĂ¡rmen LĂºcia e Dias Toffoli. AlĂ©m de Lira, foram denunciados o doleiro Alberto Youssef, Leonardo Meirelles, Henry Hoyer de Carvalho e o executivo Francisco Ranulfo.
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Yousseff, Meirelles e Hoyer fizeram acordos de delaĂ§Ă£o premiada. Lira foi acusado de receber o dinheiro para influenciar ações do governo. No entanto, o ministro Fachin destacou que a Lava Jato nĂ£o apresentou extratos de transferĂªncias, gravações telefĂ´nicas ou outras provas que revelassem o pagamento da propina.
Segundo a denĂºncia, Lira teria recebido os valores por meio de um assessor parlamentar. Mas o nome desse assessor, alegado pelo MinistĂ©rio PĂºblico, nĂ£o foi identificado no processo.
OÂ R7Â tenta contato com o deputado Arthur Lira.
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Foto: BNC Amazonas