Nova Previdência sugere fim do regime especial a parlamentares

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 20/02/2019 às 18:26 | Atualizado em: 20/02/2019 às 18:26
A proposta da nova Previdência entregue pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso, nesta quarta-feira (20), prevê que futuros parlamentares estarão automaticamente dentro do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) ou fora do regime especial a que têm direito hoje. As informações são do G1.
As novas regras para o regime geral, propostas na reforma, preveem idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, além de 25 anos de contribuição, no caso de servidores públicos.
Hoje, a regra atual prevê uma idade mínima de 60 anos para a aposentadoria de deputados federais e senadores, com 35 anos de contribuição.
No sistema atual (regime especial), os deputados federais e senadores recebem 1/35 do salário para cada ano como parlamentar (ou seja, um político que tenha passado 35 anos como parlamentar, poderá se aposentar recebendo uma aposentadoria igual ao valor do seu salário. O salário de um deputado federal hoje é de R$ 33,8 mil).
De acordo com o secretário de Previdência, Leonardo Rolin (foto), o regime especial está em extinção.
“O sistema que existe hoje é um sistema em extinção. Só vale para quem está hoje e vai ter regras mais duras”, disse.
Para os parlamentares em exercício, a proposta prevê uma transição que eleva para 65 anos a idade mínima para homens e para 62 anos a de mulheres – a exemplo do regime geral – e estipula a cobrança de 30% de pedágio do tempo de contribuição que falta para completar os 35 anos.
Foto: Reprodução/Suno Research