Professores e técnicos das universidades públicas e institutos federais de educação chegaram ao fim da greve após assinatura, ontem (27), acordo entre governo federal e entidades representativas.
Dessa forma, a categoria, que estava em greve há 70 dias, retomou as atividades acadêmicas ontem. É o que informa a Agência Brasil.
Os acordos foram fechados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Desse modo, no caso dos docentes, a proposta apresentada pelo governo prevê a reestruturação da carreira, com ganhos médios de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além de reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira.
Assim, o salário inicial de um docente com doutorado passará para R$ 13,7 mil e para professor titular, no topo da carreira, será de R$ 26,3 mil em 2026.
Reajuste
Assim, no caso dos técnicos, a proposta prevê reajuste médio de 31,2% em quatro anos, além de ganhos com progressão na carreira, que aumentarão dos atuais 3,9% para 4,0% em janeiro de 2025 e 4,1% em abril de 2026.
Além dos reajustes, o Ministério da Educação se comprometeu a revogar a Portaria nº 983/2020, que regulamenta atividades docentes no âmbito da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Além de criar um Grupo de Trabalho com prazo de 60 dias, após assinatura do acordo, para a elaboração de uma nova regulamentação.
Da mesma forma, o acordo também contempla a recomposição do conselho que estabelece as diretrizes para a concessão da certificação que se destina a professores de cursos técnicos de nível médio.
* Com informações da Agência Brasil
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Foto: divulgação
