Alvo do PCC, promotor diz que todo mês há plano para matá-lo
De acordo com o promotor, a ação foi planejada por um "departamento de homicídios" da facção criminosa, que se referia a Moro como "Tóquio".

Diamantino Junior
Publicado em: 22/03/2023 às 14:32 | Atualizado em: 22/03/2023 às 14:33
O promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) de Presidente Prudente, afirmou que não ficou surpreso com a descoberta do plano para executar a ele e ao senador Sergio Moro. Ele afirma que vem recebendo ameaças de morte com frequência desde que retirou Marcola, líder da facção, para um presídio federal há mais de quatro anos.
Segundo o promotor, o plano para matar o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro foi descoberto através do depoimento de uma testemunha durante investigações realizadas no final de janeiro.
De acordo com o promotor, a ação foi planejada por um “departamento de homicídios” da facção criminosa, que se referia a Moro como “Tóquio”.
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As lideranças da facção estavam especialmente insatisfeitas com a proibição de visitas íntimas nos presídios federais, o que teria motivado o plano.
O promotor acionou a Polícia Federal e a polícia legislativa do Senado, que iniciaram as investigações em janeiro.
A operação para prender os responsáveis pelo plano foi deflagrada nesta quarta-feira (22/3) pela PF, que concluiu a investigação em 45 dias.
Leia mais na matéria da jornalista Julia Duailibi, publicada no portal g1
Foto: Carol Jacob/Alesp