Estilhaçado pela derrota nas eleições presidenciais de 2018 e pela falta de candidaturas viáveis para daqui a dois anos, o PT resolveu revidar com um novo plano de iniciativas para recuperar o poder.
A proposta, batizada de “Plano de reconstrução e transformação do Brasil”, lista uma série de ações que o partido considera essenciais para “reconstruir o Brasil”, mas acaba repetindo no documento inúmeras propostas defendidas nos últimos anos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por setores majoritários da legenda.
De qualquer jeito, o objetivo é que esse plano seja a base programática da candidatura presidencial petista em 2022, com Lula ou não.
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Tanto na área econômica quanto na administrativa, o PT defende mais gastos e maior presença do poder público.
A legenda afirma, por exemplo, que defenderá a necessidade de que “o estado deve atuar em favor do desenvolvimento, diretamente ou por meio de suas empresas, realizando ou financiando investimentos transformadores da realidade social e econômica”.
Para a sigla, a realização de obras públicas será um dos vetores de seu plano econômico por ser um “instrumento altamente eficiente para a redução da desigualdade”.
A linha discursiva é muito semelhante à que a ala desenvolvimentista do governo Jair Bolsonaro tem adotado para convencer o presidente a optar por essa modalidade econômica, em vez de priorizar a linha liberal que é defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
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Foto: Divulgação