O estado do Amazonas está entre as três unidades da federação com as maiores taxas de trabalho informal de 2019 e também na média anual.
O porcentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria, no ano passado, foi de 26,0%.
As unidades da federação com os maiores porcentuais da informalidade de 2019 foram Amapá (37,3%), Pará (35,9%) e Amazonas (32,6%) e os menores estavam no Distrito Federal (19,4%), Santa Catarina (22,5%) e São Paulo (21,4%).
Já as maiores taxas médias anuais do trabalho informal em 2019 ficaram assim: Pará (62,4%), Maranhão (60,5%) e Amazonas 57,6%. As menores foram em Santa Catarina (27,3%) e Distrito Federal (29,6%). A média do país ficou em 41,1%.
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No geral, segundo a publicação do G1, taxa média de desemprego em 2019 caiu em 16 estados, acompanhando a média nacional, que recuou de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado, segundo divulgou, nesta sexta-feira (14), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ).
As maiores taxas ficaram no Amapá (17,4%) e na Bahia (17,2%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (6,1%) e nos estados de Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, todos os 4 com 8% na média anual.
Apesar da queda no desemprego no ano passado, a taxa média anual de informalidade em 2019 ficou em 41,1% da população ocupada, maior nível desde 2016, e também foi recorde em 19 estados e no Distrito Federal.
O indicador refere-se à soma dos trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Das 27 unidades da federação, 18 registraram taxa de informalidade acima da média nacional em 2019.
Em 11 estados, a taxa de informalidade ultrapassou 50%. Apenas Distrito Federal e Santa Catarina tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.
“Mesmo com a queda no desemprego, em vários estados a gente observa que a taxa de informalidade é superior ao crescimento da população ocupada. No Brasil, do acréscimo de 1,819 milhão de pessoas ocupadas, um milhão é de pessoas na condição de trabalhador informal. Em praticamente todo o país, quem tem sustentado o crescimento da ocupação é a informalidade”, disse a analista da pesquisa, Adriana Beringuy (foto ).
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Foto: Agência IBGE