A comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar as invasões feitas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) tem como relator o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Nesse sentido, a Câmara instalou, ontem, a CPI. Conforme informações do Correio Braziliense.
De acordo com a publicação, de janeiro a abril, foram ocupadas mais de 30 propriedades rurais pelo país.
A mobilização para a criação do colegiado foi capitaneada pelos deputados Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), Kim Kataguiri (União-SP) e Ricardo Salles (PL-SP), todos envolvidos com o setor do agro.
Dessa forma, os cargos mais importantes estão nas mãos da oposição: Zucco com a presidência e Salles, com a relatoria.
Por outro lado, a escolha do ex-ministro do Meio Ambiente não passou sem críticas.
Sobretudo, a deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP) está entre os que reprovaram.
“Ele tem interesse ideológico, político e econômico. A gente sabe que a intenção dessa CPI é tirar foco dos verdadeiros crimes que foram realizados neste país”, ressaltou a parlamentar, em meio a vaias.
Salles, por sua vez, destacou que terá atuação técnica e imparcial.
Vamos fazer um ambiente com o máximo de abertura, análise e questões objetivas. Espero que atenda à expectativa de todos”, disse. “(Investigar) o que há de informações, de verdade e de fatos por trás de todas as discussões de invasão de propriedade. E, também, a diferenciação disso em relação àqueles que são da agricultura familiar, assentados e que fazem, em alguns casos, trabalhos bons, sim .
Portanto, ao todo, a CPI do MST terá 27 deputados titulares e igual número de suplentes.
Assim, com o prazo de 120 dias para conduzir os trabalhos e previsão de encerramento em 28 de setembro.
Leia mais no Correio Braziliense .
Leia mais
Foto: reprodução/Tv Brasil