Reprovação do Congresso Nacional aumenta em pesquisa do Datafolha
A rejeição ao Congresso é maior entre a população mais rica. Ou seja, aqueles que ganham mais de dez salários mínimos rejeitam o Congresso em 51%

Publicado em: 17/08/2020 às 16:39 | Atualizado em: 17/08/2020 às 16:39
A queda na avaliação do Congresso Nacional coincidiu com o arrefecimento do conflito entre Jair Bolsonaro e o Legislativo.
De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (17), a reprovação ao Congresso subiu cinco pontos percentuais nos últimos dois meses. Dessa foram são três acima da margem de erro, que é de dois pontos.
O Datafolha ouviu 2.065 pessoas por telefone entre os dias 11 e 12 de agosto.
Em comparação com a pesquisa feita em maio, o índice de aprovação da atual legislatura manteve-se estável. Portanto esteve oscilando entre 18% e 17% nas avaliações ótimo ou bom. Mas o percentual daqueles que consideram a atuação do Congresso ruim ou péssima, que era de 32% em maio, chegou a 37%.
A partir disso, a avaliação do trabalho dos parlamentares como regular oscilou entre 47% e 43%.
Os ministros do STF mantiveram a estabilidade na sua avaliação. No entanto, o percentual de aprovação da corte oscilou entre 30% e 27%, as avaliações como regular ficaram entre 40% e 38%. Já o índice de reprovação à atuação dos ministros foi de 26% em maio e 29% em agosto.
Na pesquisa anterior, tanto o poder Judiciário quanto o Legislativo haviam apresentado quedas nos índices de rejeição popular em relação a dezembro de 2019.
Níveis de rejeição
A rejeição ao Congresso é maior entre a população mais rica. Ou seja, aqueles que ganham mais de dez salários mínimos rejeitam o Congresso em 51% e o Supremo em 52%.
O melhor índice de aprovação dos parlamentares vem da população mais pobre, 22% dessa faixa da população avaliam os parlamentares como ótimos ou bons.
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Foto: Pedro França/Ag. Senado
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