Para governador do Rio, país fecha fronteira com Colômbia em Tabatinga

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 30/09/2019 às 11:43 | Atualizado em: 01/10/2019 às 18:21
Na tentativa de justificar os alarmantes índices de criminalidade no Rio de Janeiro, o governador Wilson Witzel (PSC) defendeu neste domingo, dia 29, que a fronteira do Brasil com a Colômbia, cujo principal acesso é por Tabatinga, no estado do Amazonas, seja fechada.
Witzel disse vai ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele atribuiu o que chamou de “genocídio” no Rio ao comércio ilegal de armas e de drogas por traficantes.
A Colômbia e o Peru, na tríplice fronteira com o Brasil, são os maiores produtores mundiais de cocaína. Boa parte dessa produção usa os rios do Amazonas como corredor de escoamento de drogas e armas.
O governador sugeriu ainda que a ONU feche fronteiras com Paraguai e Bolívia.
Segundo Witzel, as armas ilegais entram escondidas nos contêineres. No Amazonas, as apreensões são mais nas embarcações que descem o rio Solimões.
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Esperando por Moro
Ele aponta que o Brasil não tem uma política para barrar o tráfico e que espera pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, para irem à ONU denunciar a situação carioca.
“Eu tentei através do Ministério da Justiça, o ministro Moro, que ele viesse comigo, estou aguardando. Mas, se não vier, nós vamos sozinhos, porque o Rio de Janeiro vai fazer o seu trabalho junto à Organização das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança da ONU”, afirmou.
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Foto: Reprodução/Portal do Zacarias