Em apenas 17 minutos após o lançamento, ocorrido à 1h54 (horário de Brasília) de hoje (28), o satélite Amazonia 1 alcançou o destino. Estava a 752 quilômetros de altitude da superfície da Terra.
O lançamento ocorreu a partir do eentro espacial Satish Dhawan, na cidade de Sriharikota, na província de Andhra Pradesh, na Índia.
De acordo com o governo brasileiro, o satélite Amazônia marca dois avanços tecnológicos do país.
O primeiro é o domínio completo do ciclo de desenvolvimento de um satélite – conhecimento dominado por apenas vinte países no mundo.
O segundo é a validação de voo da plataforma multimissão, que funciona como um sistema adaptável modular que pode ser configurado de diversas maneiras para cumprir diferentes objetivos.
A afirmação foi feita por Mônica Rocha, diretora substituta do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, disse que a parceria entre Brasil e Índia vai crescer muito.
O Amazonia 1 foi desenvolvido pelo Inpe, em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), órgãos ligados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
Veja o vídeo de lançamento
De acordo com o governo, o satélite vai fornecer dados de monitoramento do desmatamento, especialmente na região amazônica, além da agricultura no país.
Leia mais
Missão Amazônia
A Missão Amazonia pretende lançar, em data a ser definida, mais dois satélites de sensoriamento remoto: o Amazonia 1B e o Amazonia 2.
“Os satélites da série Amazonia serão formados por dois módulos independentes: um módulo de serviço – que é a plataforma multimissão – e um módulo de carga útil, que abriga câmeras e equipamentos de gravação e transmissão de dados de imagens”, detalha o Inpe.
A plataforma é base modular para diversos tipos de satélites. Representa, segundo o Inpe, “um conceito moderno de arquitetura de satélites, que tem o propósito de reunir em uma única plataforma todos os equipamentos que desempenham funções necessárias à sobrevivência de um satélite, independentemente do tipo de órbita”.
Entre as funções executadas pela plataforma estão as de geração de energia, controle térmico, gerenciamento de dados e telecomunicação de serviço.
Fonte: Agência Brasil
Foto: Reprodução/Agência Brasil