A segunda parcela do auxílio emergencial, a ser pago pela Caixa, não terá filas enormes como da primeira parcela. De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães , serão filas menores e com atendimento mais rápido.
Guimarães disse, nesta segunda-feira (11), que o auxílio foi criado para reduzir o impacto financeiro causado pelo coronavírus.
Segundo ele, por perda também de arrecadação de empregadores e empregados, além de fechamento comercial.
Conforme Guimarães (foto ), desde a quarta-feira passada (6), as filas estão zeradas, segundo a publicação da Agência Brasil.
Congresso Nacional
Guimarães foi convidado pela comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as ações de combate ao novo coronavírus.
Ele respondeu, em videoconferência, a perguntas de vários parlamentares a respeito do auxílio emergencial.
Reconheceu, por sua vez, que, nas primeiras semanas da disponibilização do benefício, houve atraso no pagamento. Ressaltou, no entanto, que grande número de pessoas ia às agências mesmo sem saber se tinha direito ao auxílio.
Segundo o presidente da Caixa, 60% das filas eram formadas por pessoas com muitas dúvidas para tirar.
Além disso, a maior parte dos que vão às agências são pessoas carentes que não sabem operar um celular ou caixa eletrônico.
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Contudo, Guimarães disse acreditar que as grandes filas vistas no início do pagamento da primeira parcela não serão mais vistas.
“Nós temos menos filas, e quando tivermos a segunda parcela serão mais ordenadas”, disse.
Em recado aos beneficiários, o presidente da Caixa tranquilizou quem não recebeu a primeira parcela.
Segundo ele, aqueles que forem considerados habilitados para receber o auxílio após a primeira parcela, receberão o valor acumulado.
Foto: Marcello Casal Jr/ABr – 20/abril/2020