Sem aval do AM, mĂ©dica diz que cloroquina foi “Ăºltimo recurso”

Secretaria de SaĂºde do Amazonas abriu sindicĂ¢ncia para apurar procedimento, e alegou que estĂ¡ fora do padrĂ£o

Publicado em: 19/04/2021 Ă s 10:48 | Atualizado em: 19/04/2021 Ă s 13:46

A mĂ©dica Michelle Chechter, que submeteu pacientes grĂ¡vidas com covid-19 (coronavĂ­rus) a tratamento de nebulizaĂ§Ă£o de hidroxicloroquina, disse que o procedimento foi “utilizado como medida compassiva e Ăºltimo recurso disponĂ­vel”.

Através de seu advogado de defesa, ela emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso neste domingo (18). Ela submeteu duas pacientes ao tratamento, mas uma delas morreu.

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O tratamento de pacientes com nebulizaĂ§Ă£o de hidroxicloroquina Ă© considerada ineficaz pela OrganizaĂ§Ă£o Mundial de SaĂºde (OMS).

A Secretaria de SaĂºde do Amazonas informou que o procedimento estĂ¡ fora do padrĂ£o adotado no tratamento da doença, e abriu uma sindicĂ¢ncia para apurar o caso.

O procedimento foi feito pela mĂ©dica, que chegou de SĂ£o Paulo, e foi integrada em regime temporĂ¡rio pelo Governo do Amazonas, via banco de recursos disponibilizados pelo MinistĂ©rio da SaĂºde.

Na nota, alĂ©m de dizer que o tratamento foi praticado como medida compassiva e como Ăºltimo recurso, o advogado de defesa da mĂ©dica, Leonardo MagalhĂ£es, tambĂ©m informou que o procedimento feito por ela teve o consentimento da paciente e familiares.

“Em razĂ£o do estĂ¡gio avançado da doença, o tratamento adotado foi utilizado como medida compassiva e Ăºltimo recurso disponĂ­vel, tendo o consentimento expresso da paciente e a anuĂªncia de seus familiares”, informou o advogado da mĂ©dica.

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Foto: DivulgaĂ§Ă£o/SES-AM