A partir do próximo ano, viajar para a Europa não será mais gratuito. O Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem (ETIAS, na sigla em inglês) estabelecerá uma taxa de entrada nos países da União Europeia (UE), a partir de 7 euros (R$ 36,84). O ETIAS, que não se trata de um visto, mas sim de um pré-registro para visitantes de países que não necessitam de visto para entrar na Europa, entrará em vigor em 2024.
O programa será aplicável aos cidadãos de cerca de 60 países fora da União Europeia, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Singapura e Emirados Árabes Unidos. A taxa de 7 euros (R$ 36,84) permitirá entradas múltiplas por três anos ou até a expiração do passaporte, o que ocorrer primeiro.
O ETIAS se somará a outras taxas turísticas já cobradas em diversos países europeus, como as taxas de alojamento. A aplicação desse sistema tem como objetivo aliviar a pressão sobre os serviços públicos impactados pelo turismo e contribuir para a qualidade de vida dos residentes locais.
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Esse sistema funcionará de maneira semelhante ao programa ESTA nos Estados Unidos, no qual os viajantes deverão solicitar a autorização para entrar na União Europeia por meio de um processo on-line simples.
As candidaturas serão processadas em minutos, e a grande maioria em até 96 horas. No entanto, em alguns casos, os solicitantes poderão ser convidados a fornecer informações adicionais ou participar de entrevistas com as autoridades nacionais, o que pode levar até 30 dias.
Além da nova taxa de entrada, muitas cidades europeias já cobram uma “taxa turística” aos visitantes que pernoitam. Essas taxas, geralmente adicionadas à conta no final da estadia, contribuem para serviços públicos afetados pelo turismo, como a coleta de lixo e limpeza das ruas.
O programa ETIAS e as taxas turísticas são parte dos esforços para enfrentar os desafios causados pelo turismo em destinos populares, equilibrando o impacto econômico e a qualidade de vida das comunidades locais.
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