TJ-AM proibiu terceirizar gestĂ£o de prisões 72 horas antes do massacre

Publicado em: 30/05/2019 Ă s 07:16 | Atualizado em: 30/05/2019 Ă s 07:20

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) proibiu o governo do estado de renovar os contratos de prestaĂ§Ă£o de serviços e administraĂ§Ă£o de empresas privadas nos seis presĂ­dios estaduais.

A determinaĂ§Ă£o foi feita 72 horas antes do massacre, que deixou 55 presos mortos nos dias 26 e 27 de maio em quatro unidades prisionais da capital.

Para o juiz, esse tipo de contrato Ă© responsĂ¡vel pela situaĂ§Ă£o de calamidade nas prisões do estado.

A notĂ­cia estĂ¡ publicada no jornal O Globo de hoje.

 

Nova licitaĂ§Ă£o

Em coletiva de imprensa na terça, dia 28, o governador Wilson Lima anunciou o fim do contrato com a Umanizzare e o lançamento da nova licitaĂ§Ă£o para cogestĂ£o de unidades prisionais do Amazonas.

Questionado pelos jornalistas sobre a recomendaĂ§Ă£o do MinistĂ©rio PĂºblico (MP-AM) de fazer concurso para a contrataĂ§Ă£o de agentes prisionais, Wilson disse que “estĂ¡ impedido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”, mas que o governo estuda a possibilidade assim que for possĂ­vel, legalmente.

 

Foto: DivulgaĂ§Ă£o