Toffoli, Gilmar e Lewandowski aliviam Lula e Mantega de Moro
Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 14/08/2018 às 16:04 | Atualizado em: 14/08/2018 às 16:04
Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, o “trio de ouro” (foto) de ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aliviou a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro petista Guido Mantega de serem agravados pelo juiz federal Sérgio Moro.
O trio, que tem mandado para casa presos condenados em segunda instância, decidiu retirar de Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná, depoimentos de seis delatores da Odebrecht que implicavam Lula e Mantega em suposto esquema de repasses ilegais ao PT.
Nesta terça-feira (14), por três votos a um, a Segunda Turma alterou decisão anterior do ministro Edson Fachin, relator das ações da Operação Lava Jato no STF, que determinou a remessa das delações à Justiça Federal do Paraná, onde Moro é responsável pelos processos da Lava Jato.
Votaram contra a decisão de Fachin os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
O ministro Fachin votou para manter sua decisão anterior no julgamento desta terça-feira.
O ministro Celso de Mello, quinto integrante da Segunda Turma, não participou da sessão.
As delações tratam de suspeitas ligadas à planilha apresentada pela Odebrecht onde constam supostos pagamentos ao PT registrados sob a inscrição “Italiano” e “Pós-Itália”.
O Ministério Público afirma que os nomes das planilhas são uma referência a Mantega e ao também ex-ministro petista Antônio Palocci.
tAs delações serão agora enviadas à Justiça Eleitoral do Distrito Federal, no caso de depoimentos que envolvem Mantega, e à Justiça Federal do Distrito Federal, para onde irão depoimentos que tratam da atuação de Lula e também de Mantega.
Foto: Reprodução/folhapolitica.org