Trump eleva mais ainda tarifa para China e dá uma pausa a outros países
Ele aplicou 125% à China e disse que vai reduzir a taxação de 75 países para 10% por 90 dias.

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas
Publicado em: 09/04/2025 às 16:42 | Atualizado em: 09/04/2025 às 16:43
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump ,vai elevar a taxação das importações da China para 125%, com efeito imediato, conforme anunciou hoje (9).
De acordo com a Agência Brasil, a princípio, a taxação adicional da China estava em 104%. É o que disse ontem a Casa Branca.
“Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou aumentando a tarifa cobrada da China pelos EUA para 125%. Em algum momento, esperançosamente em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ou aceitáveis”, informou Trump em uma rede social.
Porém, Trump disse que vai reduzir a taxação de 75 países para 10% por 90 dias, enquanto negocia com os chefes de Estado e governo desses países.
“Com base no fato de que mais de 75 países convocaram representantes dos EUA para negociar uma solução para os assuntos em discussão, e que esses países não retaliaram de forma alguma os EUA, por minha forte sugestão, autorizei uma PAUSA de 90 dias e uma Tarifa Recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato”, completou o presidente estadunidense.
Ainda segundo a publicação, o atual governo dos Estados Unidos iniciou neste ano uma guerra de tarifas que se intensificou no último dia 2 de abril, quando Washington promoveu um tarifaço contra quase todos os parceiros comerciais.
Assim, a China retaliou e elevou as tarifas para produtos dos EUA para 84%. Ao mesmo tempo, argumenta que tem capacidade para transformar o tarifaço em oportunidades.
“A decisão dos EUA de aumentar as tarifas sobre a China é um erro atrás do outro. Ela infringe seriamente os direitos e interesses legítimos da China, prejudica seriamente o sistema de comércio multilateral baseado em regras e tem um impacto severo na estabilidade da ordem econômica global. É um exemplo típico de unilateralismo, protecionismo e intimidação econômica”, afirmou, em nota, o Ministério de Finanças chinês.
Dessa maneira, para analistas consultados pela Agência Brasil, a guerra comercial busca reverter a perda de competitividade da economia estadunidenses nas últimas décadas, em especial, para países asiáticos.
*Com informação da Agência Brasil.
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