Unanimidade: TSE exclui militares da fiscalizaĂ§Ă£o de eleições
Os militares continuarĂ£o no apoio logĂstico das eleições

Publicado em: 27/09/2023 Ă s 10:16 | Atualizado em: 27/09/2023 Ă s 10:16
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira (26), por unanimidade, retirar as Forças Armadas da lista de entidades fiscalizadoras do processo eleitoral.
As entidades fiscalizadoras sĂ£o aquelas autorizadas, por exemplo, a ter acesso aos sistemas eleitorais desenvolvidos pelo tribunal e ao cĂ³digo-fonte, um conjunto de linhas de programaĂ§Ă£o de um software com as instruções para que o sistema funcione.
Esse acesso Ă© feito sempre no perĂodo de um ano antes do primeiro turno das eleições e tem como objetivo fiscalizar e auditar o sistema eleitoral.
AtĂ© entĂ£o, a resoluĂ§Ă£o que tratava do tema previa, alĂ©m da participaĂ§Ă£o das Forças Armadas, a atuaĂ§Ă£o de partidos polĂticos, federações e coligações; da OAB; MinistĂ©rio PĂºblico; Congresso Nacional; Controladoria-Geral da UniĂ£o; PolĂcia Federal; Conselho Nacional de Justiça; Conselho Nacional do MinistĂ©rio PĂºblico, entidades de classe, entidades sem fins lucrativos que atuam na fiscalizaĂ§Ă£o e transparĂªncia da gestĂ£o pĂºblica.
Agora, as Forças Armadas estĂ£o fora desta lista, assim como o Supremo Tribunal Federal (STF).
Justificativas
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, disse que o STF jĂ¡ analisa recursos de ações no TSE. Por isso, nĂ£o precisa estar entre as entidades fiscalizadoras das eleições.
No caso das Forças Armadas, o ministro afirmou que a participaĂ§Ă£o delas nĂ£o se mostrou necessĂ¡ria, eficiente e razoĂ¡vel.
Os militares continuarĂ£o no apoio logĂstico das eleições.
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