O governador do Rio de Janeiro , Wilson Witzel (PSC), e os ex-deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Leonardo Picciani (MDB-RJ) são os novos alvos da operação Calvário, que mira esquemas de corrupção. A reportagem é do Estadão, desta sexta-feira (10).
A operação da Polícia Federal abriu novas frentes em São Paulo e no Rio de Janeiro após ter sido deflagrada na Paraíba.
As primeiras investigações, segundo a publicação, já resultaram na prisão do ex-governador do Estado do Nordeste Ricardo Coutinho por desvios de aproximadamente R$ 134 milhões durante sua gestão. Coutinho, no entanto, foi solto um dia após ter sido preso por determinação do ministro Napoleão Maia, do STJ.
O responsável pelos novos rumos das investigações é o delator Daniel Gomes da Silva, preso em dezembro de 2018, e que tinha contatos na Paraíba, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Segundo a delação de Daniel, Witzel (foto ) teria tido participação em um esquema de caixa 2 que rendeu R$ 115 mil à sua campanha rumo ao governo do Rio.
As tratativas teriam sido feitas com Robson dos Santos França, Robinho, assessor do senador Arolde de Oliveira, por meio de mensagens de whatsapp .
Em nota oficial de sua assessoria de imprensa, Witzel negou as acusações e afirmou que Robinho não trabalhou em sua campanha e que as contas foram apresentadas à Justiça Eleitoral e aprovadas pelo TRE.
Vaccarezza e Picciani
Em outro trecho da delação divulgado, de acordo com a reportagem, Daniel cita o acerto de propinas para a contratação do Instituto Socrates Guanaes para a gestão de hospitais estaduais de Niterói e Araruama, no Rio, e os nomes de Cândido Vaccarezza e Leonardo Picciani .
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Foto: Tomaz Silva/ABr