Foi presa (2) em Parintins uma quadrilha que desviou R$ 1 milhão do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). Trata-se de Erleson Corrêa Lima (28), Alan Cardelli Oliveira (29), Jorge O. F. Ribeiro Neto (33), e Samuel Matos Ramos (28).
A prisão foi resultado de uma operação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que contou com o apoio da Polícia Civil (PC-AM). Como informa o Parintins24hs .
De acordo com o delegado Adilson Cunha, o crime passou a ser realizado pelo Erleson Corrêa Lima que trabalhava no TJ-AM em 2019 como funcionário terceirizado.
O delegado disse ainda que Erleson contou com o apoio de outros funcionários e dos amigos dele em Parintins.
“Chegaram a desviar quase R$ 1 milhão. Ele foi rastreado, investigado pelo próprio Gaeco e foi descoberto que ele vivia uma vida de luxo totalmente fora dos padrões de um cidadão que ganhava um salário de um pouco mais de R$ 1 mil. Agora eles vão ser conduzidos para fazerem o corpo de delito e serão ouvidos junto ao Ministério Público para que o órgão possa determinar qual será o futuro deles”, disse o delegado.
Senha
O delegado também revelou que Erleson conseguiu a senha de acesso e por meio dessa senha ele movimentava os dinheiros de processos e o dinheiro que ficava em conta judicial ele transferia para as contas bancárias de amigos.
“Existe mais um alvo aqui, mas ele não foi encontrado. A princípio ele se encontra em outro município e existem mais outras pessoas envolvidas que também já foram presas em Manaus e há ainda outras que faltam serem presas de acordo com esse mandado de prisão temporária”.
As investigações apontam ainda que grande parte do dinheiro desviado foi investido na loja de celulares recém-lançada em Parintins Smart Store, situada na Avenida Amazonas, Centro.
A loja tem como dono o Erleson, principal suspeito. Na loja e na casa de um dos acusados foi realizada busca e apreensão de aparelhos celulares, motos e outros bens possivelmente comprados com o dinheiro ilícito
A investigação continuará sendo feita pelo Ministério Público por meio do Gaeco e os acusados responderão por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
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