Ministro do STF proíbe missões religiosas em terras indígenas
A bancada evangélica reagiu e chamou a decisão de Barroso de perseguição ideológica

Publicado em: 24/09/2021 às 15:29 | Atualizado em: 25/09/2021 às 10:30
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso reafirmou veto de missões religiosas em terras indígenas. A decisão é devido a pandemia da Covid-19. A bancada evangélica reagiu de forma dura no Congresso.
O grupo de parlamentares soltou nota nesta sexta-feira (24) em que acusa o magistrado de “perseguição ideológica”. Além disso, afirmam que a decisão “é claramente orientada por ideologia declaradamente cristã”.
Barroso tem acumulado embates com o presidente Jair Bolsonaro e desta vez, entrou na mira da bancada religiosa, que é ligada ao chefe do Executivo.
Em julho de 2020, o ministro que é relator da ação sobre proteção de indígenas contra covid, já havia vetado ingresso de terceiros em áreas indígenas isoladas e determinado a instalação de barreiras sanitárias. O plenário da corte confirmou a decisão.
Agora a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e o PT pediram para o magistrado esclarecer a abrangência da ordem judicial e determinar o veto à entrada e também a permanência de missões religiosas nesses locais.
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Foto: José Cruz/Ag Br