OAB homenageia Bernardo Cabral, relator da Constituição

"A Defesa da Constituição: Homenagem ao Relator Bernardo Cabral" é o nome do debate que será transmitida pelo canal da OAB no YouTube

Iram Alfaia, do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 04/10/2021 às 18:36 | Atualizado em: 05/10/2021 às 09:53

O ex-ministro Bernardo Cabral será homenageado pelo Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) num evento virtual nesta terça-feira (5), a partir das 11h, com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

“A Defesa da Constituição: Homenagem ao Relator Bernardo Cabral” é o nome do debate que será transmitida pelo canal da OAB no YouTube. O acontecimento é alusivo aos 33 anos da Carta promulgada no dia 5 de outubro de 1988.

Além do presidente do STF, estarão no evento a presidenta do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministra Maria Cristina Peduzzi; e os ministros do Superior Tribunal Justiça (STJ), Mauro Campbell e Luís Felipe Salomão.

Eles serão recebidos pelo presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz; o secretário-geral do Conselho federal, José Alberto Simonetti; o coordenador do evento e membro honorário vitalício da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho; e o presidente da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia, Nabor Bulhões.

Homenageado

O ex-senador do Amazonas, que também já presidiu a OAB nacional, disse ao Conjur, por conta dos 30 anos da Constituição, que a Carta teria sido responsável por nunca ter havido um golpe de Estado.

“As Cassandras que diziam que a Constituição não duraria seis meses devem estar se revirando no túmulo”, afirmou na ocasião.

Para ele, no capítulo dos direitos e garantias fundamentais é a “melhor Constituição do mundo.”

No ano passado, numa homenagem feito pelo Conselho Superior do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), o amazonense mandou uma mensagem de áudio agradecendo aos colegas.

“Há 32 anos, nesta data, ocorreu o acontecimento da promulgação da Constituição Federal, tão esperada pela sociedade, que queria sair daquela excepcionalidade institucional e encontrar o reordenamento constitucional”, disse.

“Uma ditadura não deve servir de exemplo para nação alguma, mas, ao contrário, de lição”, completou.

Foto: Reprodução/ IAB