Serafim Corrêa denuncia reajuste da energia elétrica no Amazonas

Ele classificou como “desagradável” e “desproporcional” o reajuste tarifário

Serafim denuncia reajuste de 15,9% da energia elétrica no Amazonas

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 09/11/2021 às 11:59 | Atualizado em: 09/11/2021 às 11:59

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) denunciou o reajuste que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) concedeu a Amazonas Distribuidora. Ele classificou como “desagradável” e “desproporcional” o reajuste tarifário de 15,99%, desde 1º de novembro.

Com isso, está mais caro. Conforme em discurso na sessão plenária desta terça-feira, 9, na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM).

Segundo o parlamentar, a informação que está passando despercebida.

“A Aneel, no meio desse tiroteio da CPI da Amazonas Energia, decide aumentar a tarifa”, disse Serafim.

A agência reguladora, em nota, argumenta que os valores foram impactados, especialmente, pelos custos com encargos setoriais.

Outras justificativas são as despesas relacionadas às atividades de distribuição, pelos componentes financeiros e pelos gastos com compra de energia.

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Desproporcional

Serafim disse que a Casa precisava saber do reajuste da energia e ver de que forma pode se opor a isso.

“Eu sei que essa é uma competência federal, que a Aneel é uma agência federal, mas convenhamos que esse é um momento desproporcional a qualquer parâmetro”, declarou o líder do PSB na ALE-AM.

A Agência, em nota, sustenta que adotou o seguinte:

“Medidas para redução do efeito tarifário, com destaque para a reversão dos recursos da conta-covid e a compatibilização dos financeiros da Bandeira de Escassez Hídrica, a fim de neutralizar seu repasse à Parcela A”.

“Sem essas ações o reajuste seria de 21,63% em média”, diz trecho de matéria divulgada no site oficial da Aneel.

Conforme a agência, o efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV).

Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública).

Foto: Divulgação