As mulheres “começaram a menstruar” durante seu governo. Dessa forma, o presidente Jair Bolsonaro ironizou a distribuição gratuita de absorventes.
Refere-se ao veto que atende as mulheres em situação de vulnerabilidade.
Segundo Bolsonaro, o projeto não tem “fonte de recurso”, como informa o Uol.
Dessa forma, o presidente irnonizou:
“Não sabia, a mulher começou a menstruar no meu governo. No governo do PT não menstruava, no do PSDB não menstruava também. O cara apresenta um projeto, mas não apresenta fonte de recurso. Se eu sanciono, se não tiver de onde vem o recurso, é crime de responsabilidade (…) Se o PT voltar, as mulheres vão deixar de menstruar e está tudo resolvido”.
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Fonte de recurso
Por outro lado, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), em ocasião anterior, rebateu os argumentos de Bolsonaro.
Ou seja, o Uol News, em outubro, ela disse que o presidente mente ao afirmar que faltam informações sobre a fonte de custeio ou medida compensatória.
A parlamentar explicou que, no relatório final, há menção a diversas fontes.
Por exemplo, entre elas, ao Fundo Penitenciário, referências ao SUS (Sistema Único de Saúde).
Da mesma forma, além de autorização para que as secretarias de Educação usem recursos para a compra de absorventes.
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Absorventes
Em suma, e acordo com o relatório deste ano realizado pelo UNFPA e UNICEF, mais de 4 milhões de jovens não têm itens básicos de higiene nas escolas.
Portanto, quando estão menstruadas e 713 mil delas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio.
A princípio, reportagem de Universa publicada no mês passado encontrou mulheres de baixa renda que poderiam ser beneficiadas pelo projeto.
Além de algodão, elas contaram já ter usado papel e lençol no lugar de absorventes.
Bolsonaro já havia debochado do projeto durante a transmissão ao vivo semanal que realiza nas redes sociais.
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Foto: Reprodução/internet