Corregedoria apura se policiais mataram jovem de 17 anos em Manaus

A mãe do jovem ainda afirma que está tendo dificuldade para liberar o corpo para o sepultamento, pois não encontra o documento de identidade do filho.

Corregedoria apura se policiais mataram jovem de 17 anos em Manaus

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 25/03/2022 às 11:34 | Atualizado em: 25/03/2022 às 11:34

A Corregedoria-Geral da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) faz um levantamento sobre as informações relacionadas à morte de um jovem de 17 anos, em Manaus.

Conforme o g1, a mãe acusa policiais militares de atirar e matar o rapaz, no dia 23, quando ele saiu, segundo ela, para vender verduras.

Nesse sentido a corregedoria informa em nota que aguarda investigação da Polícia Civil sobre o ocorrido.

No texto, a corregedoria ainda afirma que a SSP-AM tomará todas as providências cabíveis para investigar a suposta participação de operadores de segurança pública relacionados ao caso.

Como resultado, em caso de confirmação, tomará todas as medidas legais cabíveis para apurar as condutas dos servidores envolvidos.

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Liberar corpo para sepultamento

Além disso, a mãe do rapaz, Adriane Oliveira, reclama ainda que não consegue liberar o corpo do filho, Herbert de Oliveira da Silva.

Conforme afirmou, o adolescente saiu cedo de casa para vender verduras, como fazia todos os dias.

Adriane contou que chegou a ouvir tiros e, pouco depois, foi avisada por vizinhos que a vítima era seu filho, que tinha sido atingido por um tiro pelos policiais militares. Ele morreu no local.

“Tiraram a vida do meu filho. Eu quero justiça, porque meu filho morreu inocente”

A mãe do jovem ainda afirma que está tendo dificuldade para liberar o corpo para o sepultamento, pois não encontra o documento de identidade do filho.

“Todos os dias que ele saia de casa, ele levava o cartão da vacina, a identidade e o CPF, e as verduras. Nessa trajetória, foi perdida a identidade do meu filho, eu não sei onde está. Eu não sei o que aconteceu e não querem liberar o corpo do meu filho por causa da identidade. Ele não está mais vivo para tirar outra identidade, por que não devolvem o corpo do meu filho?”

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Foto: Reprodução