Lula lamenta assassinato de apoiador em aniversário no Paraná  

Até o fim da tarde deste domingo, o agente penitenciário Jorge Guaranho encontrava-se internado em estado grave

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 10/07/2022 às 20:27 | Atualizado em: 10/07/2022 às 20:27

O ex-presidente e pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, neste domingo (10), o assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, 50, morto a tiros pelo agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, durante festa de aniversário da vítima, em Foz do Iguaçu (PR).

A Polícia Civil ainda investiga se o crime teve motivação política.

A festa de Arruda era decorada com fotos de Lula e as cores do PT, partido ao qual o guarda era filiado.

Segundo o boletim de ocorrência, Guaranho invadiu o local acompanhado da esposa e do filho gritando “Aqui é Bolsonaro”. 

De acordo com as imagens de vídeo, uma mulher aparece tentando evitar que Guaranho cometesse o crime.

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Pelas redes sociais, Lula afirmou que Arruda comemorava a chegada dos 50 anos “com a alegria de um pai que acabou de ter mais uma filha”. O guarda municipal deixou mulher e quatro filhos, incluindo um bebê. 

“Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda”, disse Lula, acreditando que o agressor tenha morrido também.

Até o início da noite deste domingo, a polícia do Paraná informava que Guaranho estava internado em estado grave. 

O ex-presidente também pediu “compreensão e solidariedade” com os familiares de Guaranho. “Pelos relatos que tenho, Guaranho não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz”, disse Lula. 

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Foto: divulgação