Políticos antibolsonaristas reagiram, neste domingo (10), ao assassinato do petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), na noite desse sábado (9). Arruda era guarda municipal e foi morto a tiros pelo agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho, que foi baleado por Arruda e segue internado, conforme nova versão da polícia.
Pré-candidatos, deputados e senadores usaram as redes sociais para repudiar o recente episódio de violência política ocorrido no interior do Paraná.
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que o assassinato do guarda civil Marcelo Arruda é a “materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual”.
“Nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie. Devemos todos, especialmente os líderes políticos, lutar para combater este ódio, que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia. A convivência com o contraditório deve ser mais do que respeitada. Deve ser preservada e estimulada, pois é dessa forma que podemos, por meio de diálogo e busca de consensos, evoluir para um país melhor. Duas vidas perdidas na tragédia. Meus sentimentos sinceros aos familiares”, publicou o parlamentar.
Pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes resumiu o episódio como “tragédia humana e política”. “É triste, muito triste a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas”, acrescentou.
“Que Deus, na sua misericórdia, interceda em favor de nós brasileiros, pacificando nossas almas, e traga conforto às duas famílias destruídas nesta guerra absurda, sem sentido e sem propósito”, prosseguiu o pedetista nas redes sociais.
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Barbárie de um lado
Líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chamou o caso de “barbárie”. “Não existe dois lados quando um deles é a barbárie! Um bolsonarista assassinou um pai de família, líder do PT, em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Isso é inconcebível! Intolerável em qualquer sociedade”, defendeu o senador que atua na coordenação da campanha de Lula.
Quem também se pronunciou foi a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), que publicou um vídeo do aniversário do apoiador vítima dos disparos.
“Hoje era para dar parabéns ao Marcelo, mas estamos aqui lamentando sua morte. Vou lhe dar o último adeus companheiro, com a certeza de q sua luta esta entre nós. Estará sempre presente na nossa caminhada e em nossos corações. Solidariedade aos familiares e amigos”.
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Foto: reprodução/rede social