Bolsonaro pede desculpa por fala de prostituição de venezuelanas
Presidente afirma que suas dúvida e preocupação foram esclarecidas pela então ministra Damares Alves

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 18/10/2022 às 18:50 | Atualizado em: 19/10/2022 às 10:15
O presidente Jair Bolsonaro pediu desculpas, nesta terça-feira (18), em vídeo, por ter afirmado, em entrevista, que adolescentes venezuelanas refugiadas, no Distrito Federal, faziam programa sexual.
Para o presidente, a fala foi tirada de contexto e explorada em redes sociais e em campanha eleitoral. A entrevista foi concedida na sexta-feira (14) em podcast.
Após dizer que as jovens se arrumavam para fazer programa, Bolsonaro, ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, afirmou agora que eram trabalhadoras, conforme publicação do g1.
O presidente tenta se explicar após forte repercussão negativa de declarações sobre a visita que ele fez a uma casa onde havia garotas venezuelanas.
Em uma das frases, ele chegou a dizer que “pintou um clima” e, por isso, resolveu entrar no local.
No vídeo gravado agora, o presidente dá uma versão de que teve uma “dúvida” e uma “preocupação” sobre as jovens no local, mas que essas incertezas foram esclarecidas pela então ministra Damares Alves.
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Segundo Bolsonaro, a ministra foi ao local e verificou que eram meninas “trabalhadoras”.
O presidente ainda pediu desculpas e alegou que as frases foram tiradas do contexto.
Também estava ao lado dele no vídeo (foto) María Tereza Belandria Expósito, nomeada embaixadora da Venezuela no Brasil pelo autoproclamado governo de Juan Guaidó, opositor que tentou, sem sucesso, derrubar o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Veja no g1 as declarações de Bolsonaro sobre as meninas venezuelanas
Foto: reprodução de vídeo