Agentes veem uso político da PRF em operações na eleição
Embora o TSE tenha vetado operações da PRF neste domingo para garantir o fluxo de eleitores, blitze foram registradas especialmente no Nordeste, onde Lula mostra força eleitoral
Mariane Veiga
Publicado em: 30/10/2022 às 15:33 | Atualizado em: 30/10/2022 às 16:12
As operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que descumprem decisão judicial e promovem blitze neste domingo (30) de eleições deflagraram nova crise interna na corporação.
De acordo o site Notícias ao Minuto, importantes lideranças da PRF ouvidas sob reserva pelo Broadcast Político relataram perplexidade com o episódio e veem uso político da entidade pelo diretor-geral Silvinei Vasques para ajudar eleitoralmente o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
De acordo com uma das fontes, o clima é tenso e uma reação formal de agentes, por meio de nota de repúdio, é considerada nos bastidores.
“A PRF é uma polícia de Estado, não de governo. O que está acontecendo hoje é coisa de polícia de governo”, declarou um líder policial rodoviário, que fala em “ousadia” de Vasques, que declarou voto em Bolsonaro.
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Coligação de Lula pede ao TSE punição para diretor-geral da PRF
Embora o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha vetado operações da PRF neste domingo para garantir o fluxo de eleitores, blitze são registradas especialmente no Nordeste, onde o candidato do PT à Presidência, Lula da Silva, mostra força eleitoral.
A coligação de Lula acionou o TSE contra as operações e o ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, determinou o fim imediato das atividades.
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Foto: Divulgação