Com Bolsonaro, Forças Armadas ignoraram ianomâmis sete vezes

A ausência policial contribuiu para a expansão criminosa dos garimpeiros nas terras indígenas.

Bolsonaro critica medidas restritivas e ameaça usar as Forças Armadas

Ednilson Maciel, da Redação do BNC Amazonas

Publicado em: 04/02/2023 às 11:28 | Atualizado em: 04/02/2023 às 11:29

Conforme publicação da Folha, na gestão do governo Bolsonaro, as Forças Armadas deixaram de agir contra o garimpo ilegal nas terras dos ianomâmis em, pelo menos, sete ocasiões.

A reportagem de Vinicius Sassine aponta que a ausência policial contribuiu para a expansão criminosa dos garimpeiros na região.

Com isso, em 2022 aconteceu o ápice da atuação dos invasores nas terras indígenas do povo ianomâmi.

Após consultar documentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Ministério Público Federal (MPF), a Folha de S.Paulo constatou que sete situações envolvendo militares favoreceram o garimpo.

Além disso, o Ministério da Defesa de Bolsonaro barrou a presença de aeronaves da Polícia Federal, em cumprimento às decisões do STF.

Como resultado, a conivência com o garimpo ilegal favoreceu a crise humanitária do povo ianomâmi.

Por exemplo, explosão de casos de malária, desnutrição graves e outras doenças relacionadas à fome e infecções respiratórias.

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